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17 de Junho – Dia da Medicina Veterinária Militar

Inspeção de água e alimentos, sanidade, manejo e nutrição de equinos e caninos, controle de zoonoses e pesquisa em biossegurança são algumas das áreas de atuação da Medicina Veterinária Militar, que é celebrada no dia 17 de junho.

O médico-veterinário militar é um profissional multifacetado. No dia a dia, atua com biossegurança em operações, no controle das zoonoses, segurança dos alimentos e na preservação ambiental, dentro e fora dos quartéis. Além de, é claro, zelar pela saúde e bem-estar dos animais do plantel e pelo controle de qualidade da água e dos alimentos consumidos pelas tropas.

Os médicos-veterinários que prestaram relevantes serviços à Medicina Veterinária Militar Brasileira e ao fortalecimento da Veterinária Militar serão homenageados, anualmente, pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), com a Comenda Muniz de Aragão.

As indicações ao prêmio foram enviadas até o mês de fevereiro. Devido à pandemia, o agraciado de 2020 será conhecido até o fim deste ano e receberá o prêmio no próximo ano.

Evolução

A atividade do profissional no contexto militar evoluiu ao longo da história, adaptando-se às novas características de combate. Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Militar e Organização das Nações Unidas (ONU) contam com médicos-veterinários em suas estruturas. O Exército Brasileiro, por exemplo, possui cães treinados para guarda de instalações e detecção de explosivos, armas e substâncias químicas. Entende-se, então, a importância do médico-veterinário, que também é responsável pelo manejo, reprodução e atendimento clínico-cirúrgico de equinos.

Outro exemplo de ação em operações multidimensionais ocorreu quando os médicos-veterinários militares brasileiros integraram missões da Organização das Nações Unidas (ONU) pelo mundo. Graças a esses profissionais, as tropas brasileiras mantiveram a operacionalidade, mesmo atuando em regiões castigadas por enfermidades infecciosas e zoonoses como raiva, leishmaniose, diarreias e malária.

Coronel Beatriz Helena Felício Telles Ferreira

Médica-Veterinária Militar – Exército Brasileiro

                  Coronel Beatriz Helena Felício Telles Ferreira. Foto: acervo pessoal

A Coronel Beatriz Helena Felício Telles Ferreira ocupa o cargo de Gerente da Seção de Interoperabilidade em Subsistência e Medicina Operativa (Secism), no Ministério da Defesa (MD), com a atribuição de elaborar a doutrina de emprego e realizar o preparo dos profissionais que atuarão na saúde operacional, a segurança e a defesa alimentar nas operações conjuntas das Forças Armadas. Para isso, responde pelos projetos de Defesa Alimentar e do Centro Conjunto de Saúde Operacional. A Secism também preside os trabalhos da Comissão de Estudos em Alimentação das Forças Armadas (Ceafa), uma comissão multidisciplinar composta por integrantes do MD e das Forças Singulares (FS) para a busca de inovações e soluções para a alimentação segura de militares em operações. Com o início da pandemia, o MD ativou o Centro de Coordenação de Logística e Mobilização (CCLM) para a Operação Covid-19, na qual a seção responde pelas atividades desenvolvidas pela célula de saúde:

– Levantamento das capacidades e necessidades em saúde disponíveis nas FS para o enfrentamento da pandemia;

– Aquisição de insumos e distribuição de medicamentos, álcool em gel e Equipamentos de Proteção Individual (EPI);

– Estabelecimento de três centros de treinamento para a capacitação de profissionais de saúde;

– Apoio aos comandos conjuntos ativados pelo MD para atender às diferentes demandas tanto do Ministério da Saúde quanto estaduais e municipais para o enfrentamento da pandemia.

“Nas Forças Armadas não há uma distinção entre médicos-veterinários mulheres ou homens; somos designados para as missões em razão de nossa capacitação. Creio que ainda há muito espaço a ser conquistado pela Medicina Veterinária Militar, especialmente na seara da saúde única. Muitas atividades, se pudessem contar com um médico-veterinário durante as fases de planejamento e preparo, certamente iriam garantir melhores condições sanitárias às tropas empregadas”, comenta a coronel Beatriz.

Para ela, comemorar o Dia da Medicina Veterinária Militar reveste-se de grande importância em razão dos benefícios que a atividade produziu para a Medicina Veterinária Brasileira, desde que surgiu, como resposta ao mormo, uma zoonose que ceifou vidas humanas e plantéis inteiros de equídeos

“A falta de médicos-veterinários no Brasil, no início do século XX, fez com que esses profissionais integrassem a primeira Missão Militar Francesa, que além de estruturar uma resposta ao problema sanitário do mormo, também deu início ao processo de criação da Escola de Veterinária do Exército (EsVEx), pioneira no Brasil. Os médicos-veterinários militares sempre contribuíram com o desenvolvimento da profissão”, afirma.  

Tenente-Coronel José Roberto Pinho de Andrade Lima

Médico-Veterinário Militar – Exército Brasileiro

Tenente-Coronel José Roberto Pinho de Andrade Lima. Foto: acervo pessoal

O Tenente-Coronel José Roberto Pinho de Andrade Lima é médico-veterinário do Exército Brasileiro há mais de 25 anos e, nessa trajetória, atuou em diversos setores. A seguir, ele conta um pouco da sua história na instituição.

No início da carreira, estive ligado à área de manejo e sanidade de cerca de 500 equinos militares, no Rio de Janeiro, tendo a oportunidade de contribuir para a melhoria do manejo alimentar e de ações preventivas que reduziram muito a mortalidade dos cavalos confinados empregados em patrulhas e no cerimonial militar. Pude aprender bastante sobre medicina esportiva equina, participar de eventos internacionais, como os Jogos Equestres Mundiais Militares, no Chile, em 2002, e dos Jogos Pan-americanos Rio 2007. Por dois anos, atuei na área de apoio à logística de suprimentos (alimentação), em Boa Vista (RR), e por mais de 15 anos estive ligado ao ensino militar, formando os novos veterinários militares na Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx), em Salvador (BA). Durante toda a carreira, em paralelo à missão principal, sempre fomos instados a atuar na gestão ambiental, vigilância sanitária, auditoria de segurança de alimentos, controle de zoonoses, sendo que o momento mais rico dessa área foi a experiência de atuar por um ano como primeiro veterinário do batalhão brasileiro na Missão de Paz no Haiti (2009-2010), tendo, inclusive, vivenciado os desafios do terremoto de 2010. Hoje estou na Escola Superior de Guerra (ESG), campus Brasília (DF), onde atuo como professor e pesquisador, com foco nas áreas de defesa biológica, defesa alimentar e inteligência epidemiológica.

Segundo o médico-veterinário militar, somente no Exército Brasileiro são mais de 200 veterinários militares. “Temos mais algumas dezenas nas outras Forças e nas Polícias Militares. A cada dia, a sociedade, os gestores e as autoridades entendem melhor a relevância e o papel estratégico deste profissional. Além das nossas missões básicas na inspeção dos alimentos adquiridos pelas tropas, na assistência à saúde dos equinos, cães e outros animais de emprego militar, os veterinários militares têm se destacado nas pesquisas e no desenvolvimento de doutrinas em áreas novas e fundamentais, como defesa biológica, defesa alimentar, gestão ambiental, biossegurança e inteligência em saúde. Esses profissionais geram conhecimentos fundamentais para preservar a saúde dos militares e desenvolver uma cultura de proteção da saúde, inclusive fortalecendo a segurança biológica nas nossas fronteiras, em áreas remotas da Amazônia e no dia a dia dos nossos quartéis”, diz.

José Roberto lembra a memória da data: “Em 17 de junho, cultuamos a memória do nosso patrono, o Tenente-Coronel João Muniz Barreto de Aragão. Pesquisador em microbiologia, grande gestor e destacado militar, foi o criador do Serviço de Veterinária do Exército, fundador e primeiro diretor da Escola de Veterinária do Exército. Sua dedicação, visão de futuro e persistência foram determinantes para o surgimento e crescimento da veterinária no país e para que hoje sejamos uma potência no agronegócio, pilar econômico que tem se mantido inabalável, mesmo em momentos de crise como na atual pandemia. Se hoje enfrentamos desafios e dificuldades, devemos nos inspirar no nosso patrono, que tantos óbices superou, fazendo valer seus valores, virtudes e a chama do saber científico”.

Patrono da Medicina Veterinária Militar – João Muniz Barreto de Aragão

O Tenente-Coronel Médico João Muniz Barreto de Aragão nasceu em 17 de junho de 1874, filho do Barão de Mataripe, em Santo Amaro (BA).

Prestou inestimáveis serviços à Medicina Veterinária, ao Exército e ao país, deixando como legado uma vida dedicada à ciência e à carreira das Armas, ao longo de 21 anos. Em dezembro de 1940, por decreto-lei, foi declarado Patrono do Serviço de Veterinária do Exército Brasileiro.

Em 1901, já formado médico-cirurgião, Muniz de Aragão ingressou no Corpo de Saúde do Exército, destacando-se no combate às zoonoses que assolavam a tropa e desenvolvendo seus trabalhos no Instituto de Biologia do Exército e no Instituto Oswaldo Cruz. No contexto da Missão Militar Francesa, o Brasil recebeu oficiais veterinários que debelaram os surtos e ajudaram na criação de um curso de Medicina Veterinária. O então Capitão Muniz de Aragão, reconhecido por sua atuação na luta contra as epidemias que se alastravam na população e na tropa, foi indicado para a idealização e implementação da EsVEx, inaugurada em 17 de julho de 1914.

Na escola, Muniz de Aragão foi instrutor e o primeiro diretor. Sempre atento às necessidades da Força, criou e dirigiu o Serviço de Defesa Sanitária Animal, embrião do que viria a ser o Serviço de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura, e redigiu o primeiro Código Sanitário Animal, que abriu os frigoríficos do Brasil para a exportação e impulsionou a agroindústria do pós-guerra. Ele morreu em 16 de janeiro de 1922, aos 47 anos de idade, devido a uma síncope cardíaca.

Na década de 1980, a EsVEx foi fechada. Porém, sua extinção não significou o fim do veterinário nas fileiras do Exército. A formação do oficial veterinário de carreira foi reativada, em 1992, na Escola de Administração do Exército, hoje denominada EsFCEx.

Atualmente, a formação desses oficiais ocorre na Escola de Saúde do Exército (EsSEx), no Rio de Janeiro. Os médicos-veterinários, aprovados em concurso nacional, passam nove meses como Primeiros-Tenentes Alunos, em Curso de Formação de Oficiais (CFO) intenso, no qual absorvem conhecimentos científicos, competências, habilidades, valores e atitudes que o capacitam a desempenhar, com segurança, as missões atinentes ao cargo, como a proteção da tropa em tempo de paz ou em combate, em todo o território nacional e no exterior.

A Medicina Veterinária Militar evoluiu ao longo da história dos conflitos, adaptando-se às novas características de combate. Hoje, os médicos-veterinários da Força Terrestre atuam em diversas frentes, nos mais de 600 quartéis pelo Brasil ou nas Missões de Paz da ONU em outros continentes, desempenhando missões que incluem:

– as atividades de biossegurança nas operações militares;

– a inspeção e a vigilância sanitária de alimentos;

– o controle da qualidade da água;

– a contribuição para a defesa nacional frente aos riscos biológicos emergentes e ao bioterrorismo;

– o estudo da fauna e a contribuição para a preservação do meio ambiente;

– a preservação da saúde dos animais de emprego militar;

– a inspeção de instalações;

– o apoio às ações cívico-sociais;

– o apoio a grandes eventos realizados no Brasil, como os Jogos Mundiais Militares, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo Fifa e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos;

– apoio a megaoperações, como o combate à covid-19;

– a prevenção das zoonoses; e

– o controle da população de vetores e roedores.

Comenda Muniz de Aragão

As indicações à outorga podem ser feitas pela diretoria executiva, membros titulares e suplentes do CFMV ou de cada Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), individualmente, bem como pelas Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) e Polícia Militar dos estados e do Distrito Federal. Os interessados podem entrar em contato com o CRMV do seu estado e consultar como enviar nomes para concorrer ao prêmio. É preciso encaminhar um memorial e/ou currículo do profissional, além de documentos que comprovem o merecimento.

“Muniz de Aragão abriu caminhos para todos nós, que hoje somos mais de 130 mil profissionais atuantes e registrados no Sistema CFMV/CRMVs. Seja na atuação civil ou militar, o objetivo do médico-veterinário é um só: servir à sociedade”, afirma o presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti.

Por todas as conquistas presentes e futuras da Medicina Veterinária Militar brasileira, o CFMV parabeniza todos os que desempenham a atividade em nosso país.

 

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